sexta-feira, 4 de maio de 2012

Grant, Cary Grant.

Cary Grant
Bristol 1905 - Davenport 1986


Archibald Alexander Leach teve uma infância diferente. A mãe, com problemas mentais graves, vestia-o de menina. Aos sete anos ingressou no mundo do espetáculo, e aos 16 atuava já nos Estados Unidos. Mudou-se para Hollywood e a sua aparência chamou a atenção da Paramount – nascia assim Cary Grant.  Archibald não era um nome digno de estrela de cinema. Teve a sua primeira grande oportunidade no cinema em "Blonde Venus" com Marlene Dietrich, mas chegou ao estrelato em 1935 com "Sylvia Scarlett", ao lado de Katherine Hepburn. Conseguiu fama internacional em 1946 ao protagonizar com Ingrid Bergman, "Notourious" de Alfred Hitchcock. A vida pessoal de Grant foi sempre influenciada pela sua carreira. A sua relação com Randolph Scott não foi aprovada pela Paramount - viver com um homem não era aceitável para um galã de Hollywood. Acabou por se casar com Virginia Cherril, mas tentou suicidar-se meses mais tarde.  Ao longo da sua vida acabaria por se casar mais quatro vezes. O carisma e elegância que sempre o caracterizaram na tela, inspiraram o escritor Ian Fleming, que se baseou em Grant para criar 007. O ator negou protagonizar o filme e Sean Connery foi escolhido para o substituir. Nunca recebeu um Oscar pelas suas atuações, mas em 1970 a academia premiou-o pela sua carreira. Retirou-se do cinema em 1966, pois segundo ele, estava velho para interpretar papéis principais e os fãs não o aceitariam em papéis secundários. 

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